Foram hoje, 1 de Novembro de 2022 assinados, numa das unidades hoteleiras de Luanda e testemunhados pelo Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges e pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, dois importantes acordos.
O primeiro acordo, Memorando de Entendimento entre o Ministério da Energia e Águas, Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e a TOTALENERGIES consiste na realização de estudos de viabilidade técnica, comercial e ambiental para desenvolver projectos em energias renováveis como solar, hidroeléctrica e biomassa. Este acordo, importa frisar, foi assinado, da parte do Ministério da Energia e Águas por José Alves Salgueiro, Director do GEPE.
Já o segundo acordo que foi também hoje rubricado, pressupõe um contrato de venda de electricidade (Power Purchase Agreement) do Quilemba Solar, com a Rede Nacional de Transporte de Electricidade, RNT-EP. Uma primeira fase de 35 MW deverá iniciar em 2024, seguindo-se de 45 MW suplementares numa segunda fase, desta forma, abrem caminho a novos projectos de energia descarbonizada.
O Director Geral da TotalEnergies Angola, na cerimónia, teceu, no início, algumas palavras, dizendo ser um dia muito especial para Angola, considerando a importância dos dois acordos hoje assinados. Disse igualmente ser importante e considerável o potencial de Angola nas novas energias.
No fim do encontro, o Director Geral e Presidente da TotalEnergies, Patrick Pouyanné referiu, de forma resumida, sobre os projectos futuros neste âmbito.
O Ministro João Baptista Borges, dirigindo-se aos presentes, falou da importância dos acordos assinados para o país. Referiu mesmo que haverá mais parques solares em Angola. Disse mesmo que o compromisso assumido pelo Presidente da República, João Lourenço, em Glasgow, em Novembro de 2021, poderá ser atingido com estes passos que estão a ser dados. É importante que se substitua a energia térmica por mais energias limpas e mais baratas, prevendo poupar, cerca de 214 milhões de litros de diesel por ano.
Prosseguiu dizendo querer que se cumpram com os acordos para além do papel para que estes projectos se tornem realidade e se materializem na prática. Falou do compromisso interno com a população em dar mais luz a quem vive principalmente nas zonas remotas do país, sendo a energia solar uma boa solução para esse problema, enfatizou.
Diamantino Azevedo falou da estratégia de Angola para a transição energética e diz mesmo que Angola tem dado passos significativos nesse sentido. Mostrou a disponibilidade do Executivo angolano em continuar a apoiar a Total e pede a estes últimos que continuem a apostar em Angola e em projectos na área das renováveis e também nos petróleos.
GABINETE DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA DO MINEA, Luanda, 01 de Novembro de 2022